Minha avó que trabalhou até os 80 anos me ensinou que no lugar do OU que minha geração colocou, eu poderia colocar o E.
Desde que, (e isso muda tudo), eu soubesse bem freiar e acelerar. Ela não sabia dirigir, mas isso me ensinou bem. Acelerar minha carrreira ao máximo até o nascimento da minha filha. Deveria ir longe até lá pra depois poder desacelerar.Depois brecar e esperar ela “chegar” e devagarinho ir soltando o freio. Não para chegar na velocidade de antes.
Pisar no freio da carreira em velocidade máxima dá um medo danado. Medo de ficar para trás de uma maneira que nunca mais colha os mesmos resultados.
Vivi isso na intensidade máxima. Enquanto eu fazia uma ou duas viagens de consultoria no mês, às vezes voltando no mesmo dia e cumprindo contratos escolhidos pela distância, minhas colegas estavam “na pista” todo dia. Eu sabia que havia feito a escolha certa e escolhido a melhor parte. Mas saber não anula o SENTIR. Eu tinha sim, medo de ficar pra trás.
Hoje escrevo achando até graça do meu medo. Se não sou atleta (que tem carreira curta),pra que essa preocupação?
Elas ficarão pertinho e dependendo de mim pouco tempo comparado com o tempo que viverão longe de minha dependência.
Se fizermos essa CONTA/TEMPO ajustaremos melhor nossa agenda.
Para cada TEMPO uma prioridade.
Para cada TRECHO da “corrida”, um ritmo.
Sem precisar PARAR completamente.
Sem precisar ACELERAR como se o mundo fosse acabar amanhã.
Só observando e desfrutando do que cada tempo dá!
Simples assim só isso e conta pra mim, o que você pensa sobre isso…
Um dia maravilhoso pra você!